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Disputa pelo preço da laranja

28/04/2006
Produtor e ind?stria divergem sobre o valor a ser estabelecido para a caixa da fruta Bastaram tr?s encontros para que se acabasse o clima amistoso que existia nas negocia?es entre os citricultores e a ind?stria processadora de suco de laranja. A falta de um acordo entre produtores e empres?rios, atinge diretamente a cadeia produtora de citros e de suco, a maior do mundo, que movimenta US$ 9 bilh?es por ano, exporta US$ 1,5 bilh?o e gera 400 mil empregos. Ap?s a reuni?o desta semana em S?o Paulo, a Associa??o Brasileira dos Exportadores de C?tricos (Abecitrus) classificou como "fora de cogita??o" qualquer tipo de acordo coletivo de renegocia??o dos contratos entre as empresas e os produtores. J? o presidente da Associa??o Brasileira de Citricultores (Associtrus), Fl?vio Viegas, deu at? o final deste m?s para que siga a tr?gua entre produtores e ind?stria. Caso contr?rio, os citricultores amea?am at? n?o entregar a fruta ?s ind?strias, process?-las em unidades independentes e aguardar, com o suco em estoque, uma oferta melhor. Viegas vai al?m e acusa as processadoras de suco de condicionarem o poss?vel acordo com produtores ao fim das apura?es feitas pela Secretaria de Direito Econ?mico (SDE). Desde 1996 o ?rg?o do Minist?rio da Justi?a investiga as ind?strias, acusadas de se unirem para combinar pre?os pagos aos produtores e de dividirem as ?reas a serem colhidas. "Uma proposta ao citricultor poderia ao menos reduzir o conflito, diminuir as press?es e, mais para frente, minimizar uma poss?vel puni??o ?s ind?strias",disse. "Mas essa proposta nem sequer foi feita nos tr?s encontros." Na pr?tica, pouco se avan?ou desde a primeira reuni?o, organizada pelo governo federal, h? tr?s semanas, a pedido de prefeitos de munic?pios paulistas. Os prefeitos se queixavam da queda de 30% na arrecada??o do ICMS ap?s a desvaloriza??o do d?lar, j? que 90% da produ??o local s?o exportados. Os produtores divergem em rela??o ?s propostas feitas ? ind?stria. A Federa??o da Agricultura de S?o Paulo (Faesp) pede um adicional de R$ 3,50 pela caixa de 40,8 kg da fruta, o que a elevaria para em torno de R$ 10. Viegas, da Associtrus, considera "indecorosa" a proposta. A Faesp n?o reconhece a representatividade da Associtrus como negociadora pelos produtores. Marco Ant?nio dos Santos, da Faesp, critica as propostas da Associtrus e diz que o acordo coletivo ? invi?vel, por causa da legisla??o. Al?m do pagamento adicional emergencial, a Faesp defende a renegocia??o por contrato com base num d?lar m?dio de R$ 2,80 sobre os valores em d?lar fixados na ?poca do fechamento dos neg?cios, o que manteria a diversidade de acordos. Ademerval Garcia, presidente da Abecitrus, lembra que acordos entre ind?stria e produtores j? ocorreram v?rias vezes: em 1979, 1991, 1994, 1999 e este ano. Segundo ele, nos acordos anteriores os produtores recorreram contra as ind?strias sob alega??o de forma??o de cartel. Garcia diz ainda que as ind?strias n?o abrem m?o de renegociar com os produtores caso a caso. (Cr?dito: Venilson Ferreira e Gustavo Porto - O Estado de S. Paulo)

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