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Exportação e agricultura preocupam, diz Mantega.

01/10/2008

Mantega afirmou que ainda acredita que o Congresso americano vai aprovar o pacote de socorro aos bancos mais necessitados e, t?o logo isso ocorra, vai haver uma distens?o da situa??o internacional. O ministro tamb?m criticou a 'irresponsabilidade' das institui?es financeiras dos pa?ses desenvolvidos que est?o no centro da crise. Ele defendeu uma diferencia??o que reconhe?a a melhor situa??o dos pa?ses emergentes, porque suas economias s?o mais s?lidas, t?m mercado interno mais robusto, contas mais equilibradas e est?o crescendo mais.

Ontem, foi feita uma avalia??o da crise no Pal?cio do Planalto. O presidente Luiz In?cio Lula reuniu Mantega, o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, e os ministros do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior, Miguel Jorge, e da Agricultura, Reinhold Stephanes. Participaram tamb?m o secret?rio de Com?rcio Exterior do MDIC, Weber Barral, a secret?ria-executiva da Camex, Lita Sp?nola, e o secret?rio de Pol?tica Agr?cola do Minist?rio da Agricultura, Edison Guimar?es.

A discuss?o se deu em torno de duas quest?es: o impacto da crise sobre o volume de cr?dito nacional e internacional e as implica?es no com?rcio exterior brasileiro. Essa foi a primeira reuni?o formal do grupo desde que a coordena??o pol?tica de governo definiu, ap?s a decreta??o de fal?ncia do Lehmann Brothers, a necessidade de um acompanhamento mais pr?ximo da crise americana.

Segundo Mantega, o setor exportador est? operando 'normalmente' com alguma falta de cr?dito em d?lares, o que 'n?o o est? impedindo de funcionar'. Disse ainda que o BC est? fazendo leil?es para dar um pouco de cr?dito em d?lar ?s vendas externas.

No caso da agricultura, o ministro da Fazenda afirmou que n?o faltam recursos, mas 'poder? haver algum problema mais adiante', o que ser? resolvido pelo governo. Na avalia??o feita, os ministros informaram ao presidente que h? diminui??o do cr?dito por parte dos bancos privados, mas, na semana passada, j? foram tomadas medidas para aumentar a liquidez. 'A situa??o ? bastante normal no Brasil, embora haja esses problemas. A economia est? funcionando normalmente, o mercado dom?stico est? bem, as empresas e os bancos brasileiros est?o s?lidos e o governo estar? ? postos para responder aos problemas a medida em que eles se colocarem', afirmou Mantega.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que se a crise financeira americana provocar de fato uma recess?o nos Estados Unidos, a situa??o econ?mica mundial se tornar? mais grave e os efeitos negativos poder?o ser sentidos no Brasil. 'J? faz um ano e tr?s meses que essa crise se arrasta e ainda n?o houve nenhum trimestre de crescimento negativo nos Estados Unidos. Certamente, se houver uma recess?o forte nos EUA, todo o mundo ser? afetado, inclusive o Brasil', disse Bernardo.

Como a crise ainda est? 'circunscrita ?s institui?es financeiras', nas palavras de Bernardo, o Brasil ainda n?o sofreu abalos econ?micos consider?veis. Mesmo assim, o pa?s pode enfrentar dificuldades como restri??o ? oferta de recursos e redu??o da demanda externa por mat?rias-primas.

Bernardo assegurou que as obras do Programa de Acelera??o do Crescimento (PAC) n?o ser?o afetadas pela diminui??o no volume de cr?dito internacional dispon?vel porque a maior parte dos seus recursos est?o previstos no or?amento ou s?o provenientes do BNDES.

Arnaldo Galv?o e Paulo de Tarso Lyra, de Bras?lia


Fonte: Valor Econ?mico


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