Em mar?o, por exemplo, as importa?es chinesas totais ca?ram quase 25% em rela??o ao mesmo m?s de 2008, enquanto as compras provenientes do Brasil cresceram 158%.

Entre 2001 e 2005, o Brasil dobrou sua participa??o nas compras chinesas, subindo de 0,7% para 1,5%. Esse porcentual ficou praticamente est?vel at? 2008, quando ocorreu um salto. A fatia do Brasil nas compras da China saiu de 1,6% em 2007 para 2% em mar?o de 2008, 2,6% em dezembro daquele ano e chegou a 2,7% em mar?o de 2009.

Os tr?s produtos mais relevantes nas exporta?es brasileiras para a China s?o min?rio de ferro, soja e petr?leo. Levantamento da CNI aponta que o Brasil ganhou participa??o nas compras chinesas desses itens, com exce??o do min?rio de ferro.

2003, a China adquiria do Brasil 31% da soja que precisava. Esse porcentual subiu para 33,4% em 2008 e para 34,2% em mar?o de 2009. O Brasil ? o segundo maior fornecedor de soja para a China, atr?s dos EUA.

Os chineses est?o comprando mais soja brasileira neste in?cio do ano, aproveitando a queda dos pre?os das commodities provocada pela crise. Al?m disso, os sojicultores brasileiros tamb?m ocuparam o espa?o de seus colegas argentinos, que tiveram uma colheita decepcionante.

No min?rio de ferro, o volume vendido para a China tamb?m aumentou neste in?cio de ano, mas o Brasil apenas recuperou a fatia que havia perdido em 2008. Em mar?o, o Pa?s foi o segundo maior fornecedor de min?rio para os chineses, com 23,8% do total. O porcentual ? inferior aos 27% de 2007, mas similar aos 24,6% de 2003.

O petr?leo ganhou import?ncia nas exporta?es brasileiras para a China este ano, mas o Brasil ainda ? irrelevante como fornecedor da commodity para o gigante asi?tico. Em 2003, o Brasil respondia por apenas 0,1% das importa?es de petr?leo da China. Em mar?o de 2009, esse porcentual chegou a 1,8%.

Nos ?ltimos cinco anos, os produtos em que o Brasil mais ganhou participa??o nas compras da China foram tabaco, granito e suco de laranja. O Pa?s ? o principal fornecedor desses itens para a China, respondendo, respectivamente, por 59%, 61% e 83% das importa?es totais.

 As informa?es s?o do jornal O Estado de S.Paulo.