O greening j? atinge 15% da ?rea de cultura de citricultura do Estado de S?o Paulo, revelou o diretor do Centro de Citricultura "Sylvio Moreira", de Cordeir?polis, Marcos Machado. Para ele, o 9? Dia da Laranja, realizado ontem ? tarde no munic?pio, foi "um dia para reflex?o".

Machado cita que caso a erradica??o n?o aconte?a, o setor pode estar condenado a sobreviver apenas com os grandes produtores. "Os pequenos n?o ter?o vez. V?o se formar grandes condom?nios agr?colas, que cuidar?o de si pr?prios. Apenas os grandes conseguir?o se manter", diz. "A doen?a est? espalhada e fica cada vez mais dif?cil erradic?-la", completa.

Segundo o diretor, a doen?a est? atingindo grande velocidade no Estado, o que pode ser ainda mais problem?tico para o setor. "N?o conseguimos ver resultado de tudo o que tem sido feito em prol de erradicar o greening", observa.

Para ele, a ?nica maneira de promover a melhoria no quadro ? a informa??o do citricultor. "Faltam informa?es para os produtores. Muitos deles desconhecem a gravidade do problema, mas ? preciso que eles tentem se informar, uma vez que ? muito dif?cil para n?s traz?-los at? o centro ou ir at? eles", afirmou.

SOLU??O
Pesquisador do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), Renato Bassanezi acredita, por?m, que h? solu??o para o greening. "Apesar de 18% dos talh?es estarem afetados, apenas 0,8% das plantas est?o afetadas. Isso nos d? a esperan?a de que podemos erradicar a doen?a", afirmou. Para erradicar, de acordo com Bassanezi, ? necess?ria a retirada dos p?s doentes e fazer o controle da praga com o uso de veneno.