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A citricultura e a globalização.

09/11/2009

 

 

A citricultura enfrenta a sua maior crise desde o in?cio da industrializa??o nos anos sessenta.

 

Esta crise, iniciada na d?cada de 90, tem as mesmas ra?zes da atual crise econ?mica mundial e sua causa ? a cren?a no mercado todo-poderoso como solu??o de todos os problemas da humanidade.  A f? cega no mercado gerou um fanatismo ?religioso?, ?fundamentalismo de mercado?, que calava e desqualificava todos que ousassem question?-la.

 

Poucos entendem que o mercado ? regido pela ambi??o e pela gan?ncia, que busca a acumula??o m?xima da riqueza no menor tempo poss?vel. Cabe, portanto, ao governo e ? sociedade, estabelecer limites e impor regras para que a ambi??o e a gan?ncia sejam utilizadas de forma construtiva e econ?mica, social e ambientalmente sustent?vel.

 

A concentra??o e a verticaliza??o do setor, at? h? poucos meses aceita como decorr?ncia ?natural? e irrevers?vel do mercado, j? pode ser contestada sem que seus opositores sejam desqualificados. Vozes como a do primeiro ministro japon?s Yukio Hatoyama j? contestam ?o fundamentalismo de mercado irrestrito e o capitalismo financeiro carente de moral e modera??o?, vale a pena refletir sobre o texto abaixo, extra?do do discurso do ministro.

 


A atual crise financeira e suas repercuss?es nos obrigaram a atentar para essa realidade. Como poderemos p?r fim ao fundamentalismo de mercado irrestrito e ao capitalismo financeiro carente de moral e modera??o para proteger nossos cidad?os?

Precisamos voltar ? ideia de fraternidade como uma for?a capaz de diminuir o perigo inerente da liberdade. Ela deve ser a b?ssola para determinar nossa dire??o pol?tica. A fraternidade ? um princ?pio que almeja a corrigir os excessos do capitalismo e a acomodar as pr?ticas econ?micas locais promovidas por nossas tradi?es.

A crise econ?mica resultou de uma maneira de pensar com base no princ?pio de que o livre mercado ao estilo americano representa uma ordem econ?mica universal e ideal - e todos os pa?ses deveriam modificar suas tradi?es para se alinhar aos padr?es globais.

Mas n?s sempre acreditamos que se deveria ampliar a rede de seguran?a social e proteger nossas atividades econ?micas tradicionais.

Pelo princ?pio da fraternidade, n?o adotar?amos pol?ticas que deixam ? merc? das mar?s da globaliza??o as atividades em ?reas relacionadas com a vida e a seguran?a humanas, como agricultura, meio ambiente e medicina.

Nossa responsabilidade como pol?ticos ? reorientar a sociedade para os valores n?o econ?micos. Precisamos levar em conta a natureza, os sistemas de sa?de, bem-estar social, educa??o, a diminui??o das disparidades de riqueza. Isso ? necess?rio para criar um ambiente em que cada cidad?o seja capaz de buscar a felicidade.?

 

Esperamos que pensamentos como este passem a orientar nossos representantes e autoridades para acabar com a ditadura do pensamento ?nico que predominou nas ?ltimas d?cadas. 

 

 




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