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Quebra de safra faz suco valorizar

10/12/2009

O presidente da Associa??o Nacional dos Exportadores de Sucos C?tricos (CitrusBR), Christian Lohbauer afirmou que o pre?o da tonelada do suco de laranja deve reagir com an?ncio de quebra de 16% da safra dos Estados Unidos estimada, agora, em 136 milh?es de caixas padr?o. Apesar de n?o dispor de dados num?ricos, Lohbauer afirmou que acredita que as chuvas cont?nuas durante o per?odo de florada dos citros devem ter algum efeito sobre a produ??o da pr?xima safra.

 

As chuvas constantes dificultaram o combate ao fungo causador da podrid?o floral que afeta diretamente a carga de frutos do pr?ximo ano. De acordo com o executivo, a CitrusBR projeta que as exporta?es brasileiras de suco de laranja concentrado e congelado fechem o ano entre entre 1,2 milh?o e 1,250 milh?o de toneladas, o que dever? ficar perto do volume de 2008. Os dados foram divulgados ontem. Segundo o executivo, a quebra de safra americana e o risco de gripe su?na nos Estados Unidos aumentou em 6% o consumo de suco de laranja. O pre?o menor do suco tamb?m contribuiu para estimular o consumo.

 

Entre janeiro e novembro deste ano, as exporta?es somaram US$ 1,5 bilh?o, o que representa uma queda de 18% em rela??o ao mesmo per?odo de 2008. Os embarques nos 11 meses deste ano totalizaram 1,131 milh?o de toneladas, o que corresponde a uma redu??o de 3% em rela??o ao mesmo per?odo de 2008. Para 2010, as an?lises da entidade apontam para um volume semelhante de embarques. Por?m, para o final do primeiro semestre espera-se uma recupera??o de pre?os.

 

O cen?rio ? sustentado, al?m da quebra da safra norte-americana, pela retomada da atividade econ?mica nos pa?ses desenvolvidos. Com oferta menor de suco, a tend?ncia ? de aumento de pre?os. A CitrusBR credita o desempenho das exporta?es em 2009 ? crise que se abateu sobre a citricultura brasileira, extremamente dependente do mercado internacional.

 

O Brasil, maior exportador mundial de suco de laranja, embarca cerca de 98% da produ??o. Como se trata de uma commodity, o mercado internacional ? que determina os pre?os, que ca?ram muito pela excessiva oferta de produto para uma demanda em queda.

 

Mapeamento

 

A entidade est? fazendo o Mapeamento e Quantifica??o da Cadeia Produtiva da Citricultura que vai ser dividido em quatro fase com os primeiros dados divulgados em meados de janeiro. O mapeamento deve ser conclu?do em fevereiro e na primeira fase levantou informa?es sobre insumos, m?quinas e implementos, combust?veis. A etapa seguinte trata da quantidades de plantas e mudas, viveiros, utiliza??o de equipamentos de prote??o individual (EPI).

 

A terceira etapa objetiva an?lise profunda da fase industrial no Brasil e nos Estados Unidos com obten??o de dados sobre pomares da ind?stria, produ??o de suco concentrado e NFC de cada empresa. A ?ltima etapa vai fazer a coleta de dados prim?rios em Ceasas e no mercado interno, e dados secund?rios sobre consumo de outros sucos, refrigerantes, ?guas, isot?nicos que concorrem diretamente com o suco de laranja. Entre as informa?es a serem coletadas tamb?m est?o a participa??o do setor no PIB nacional, gera??o de emprego, renda, contribui??o em impostos e produ??o/produtividade do parque citr?cola.

 

Segundo Lohbauer, os m?todos de coleta de dados ser?o submetidos ? aprecia??o de entidades e vai servir para se tornar refer?ncia para o setor. ?Os dados do USDA t?m mais credibilidade que os nossos?, afirmou o executivo. A CitrusBR tamb?m est? elaborando um programa a ser apresentado, no in?cio do ano que vem, ? Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta?es e Investimentos (Apex-Brasil), tendo por objetivo criar um conceito de promo??o do suco de laranja no mercado internacional de maneira institucional para estimular o consumo que tem registrado seguidos recuos nos ?ltimos anos.

 

C?mara Setorial

 

Sobre a sa?da do presidente da Associa??o Brasileira dos Citricultores(Associtrus), Fl?vio Viegas, da presid?ncia da C?mara Setorial de Citricultura, Lohbauer afirmou que n?o tem nada contra Viegas ou contra a entidade que ele preside e entendeu a mudan?a como uma necessidade do Minist?rio da Agricultura de colocar ? frente do ?rg?o uma lideran?a neutra. ?Da mesma forma que o presidente da C?mara Setorial n?o pode ser uma pessoa da ind?stria?.

 

Fonte: Di?rio da Regi?o - Liza Mirella e Carlos Eduardo de Souza  

 


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