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A guerra comercial das ONGs

07/06/2010
Aldo Rebelo

O Brasil est? sendo hoje o principal alvo no mundo da guerra insidiosa ? ?s vezes barulhenta ? que lhe move centenas de Organiza?es N?o Governamentais (ONGs), a maioria delas sediadas em pa?ses desenvolvidos

O Brasil est? sendo hoje o principal alvo no mundo da guerra insidiosa ? ?s vezes barulhenta ? que lhe move centenas de Organiza?es N?o Governamentais (ONGs), a maioria delas sediadas em pa?ses desenvolvidos.

Esse combate ? antigo, vem de d?cadas atr?s, mas atingiu nos ?ltimos anos o ?pice das hostilidades.

A camuflagem dos combatentes ? a express?o cai como uma luva nos agressivos integrantes de tais entidades ? ? a defesa do meio ambiente, das matas e do clima terrestre. No fundo, por?m, ? uma guerra puramente comercial, que atende aos interesses variados, de produtores agr?colas estrangeiros e de grandes empresas internacionais do agroneg?cio, incomodados com a crescente competitividade dos brasileiros na produ??o de gr?os, de carnes e de muitos outros produtos de origem vegetal e animal.

Buscam rotular o Brasil ? um dos pa?ses mais verdes do planeta ? como um grande destruidor do meio ambiente, respons?vel relevante pelas mudan?as clim?ticas, ainda que esteja provado que s?o os pa?ses industrializados os maiores poluidores da atmosfera e dos oceanos. Pior que isso: a a??o inflamada dessas ONGs pode paralisar o Pa?s, bloqueando a constru??o de estradas, pontes, hidrovias, portos e hidrel?tricas, e, pela insufici?ncia de sua infraestrutura, conden?-lo ao atraso permanente.

Nesta mesma linha de atua??o, essas entidades pretendem congelar a fronteira agr?cola e onerar a produ??o agr?cola brasileira com custos cada vez maiores, tornandoa pouco competitiva no mercado internacional.

? evidente que n?o se deve cair nos pecados da generaliza??o, quando se trata de ONGs. Noventa por cento delas s?o s?rias, prestam servi?os relevantes ao Pa?s e at? mesmo ao governo, do qual recebem recursos p?blicos.

Mas h? tamb?m aquelas que usam seu peso internacional e a trucul?ncia de suas a?es para acuar administradores p?blicos, que terminam assinando conv?nios apenas para n?o serem satanizados por essas entidades.

Como relator da Comiss?o Especial de Reforma do C?digo Florestal Brasileiro, n?o posso deixar de tocar nesse tema. Considero meu dever, como cidad?o e parlamentar, alertar para a a??o danosa dessa meia d?zia de entidades internacionais que hoje praticamente decidem quais os pa?ses que podem ou n?o ter um projeto de futuro, ao utilizarem suas potencialidades agr?colas e energ?ticas.

A Comiss?o ouviu 378 pessoas em 64 audi?ncias p?blicas, nas quais ficou evidente que, sem que a sociedade se desse conta, o velho C?digo Florestal foi se tornando uma armadilha para o Pa?s. Setenta e cinco por cento do arroz brasileiro s?o produzidos na completa ilegalidade.

O gado do Pantanal, onde a pecu?ria usa o capim nativo, ? agressor do meio ambiente. Toda a produ??o de banana do Vale do Ribeira viola as normas ambientais. ? espantoso, mas, ? luz da sua pr?pria legisla??o, o Brasil tornou-se um gigantesco crime ambiental.

O relat?rio que devo apresentar na pr?xima semana tem o objetivo principal de opinar sobre os 11 projetos que tratam das modifica?es no velho e bom C?digo Florestal, de 1965, uma boa lei da ?poca do governo militar que se mostrou bem ? frente de seu tempo, mas foi mutilada pelos excessos ambientalistas e burocr?ticos ap?s a retomada da democracia.

? o momento de restaurarmos, com a reforma do C?digo Florestal, a l?gica da produ??o ambientalmente sustent?vel sem nos deixarmos influenciar pelo estr?pito da guerra comercial das ONGs internacionais.

Hoje, 75% do arroz brasileiro s?o produzidos na completa ilegalidade

A a??o inflamada dessas ONGs pode paralisar o pa?s e congelar a fronteira agr?cola

ALDO REBELO ? deputado federal (PCdoBSP).

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