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Baixa cotação do dólar prejudica exportações locais.

25/04/2007
Fernanda Man?colo Algumas empresas de Araraquara tiveram quedas bruscas ou simplesmente pararam de exportar, desde meados de 2005, quando a cota??o do d?lar come?ou a cair bruscamente em rela??o ao real. ? o que informa Airton Bertochi, gerente regional do Centro das Ind?strias do Estado de S?o Paulo (Ciesp). Nessa ?ltima semana, a moeda chegou a ser cotada a R$ 2,02; em 2004, o valor era de R$ 2,80. Segundo Bertochi, com a moeda norte-americana desvalorizada, as ind?strias n?o conseguem competir com pa?ses que t?m como aliado a tecnologia e a m?o-de-obra barata, como, por exemplo, a China. ?A varia??o cambial tem influ?ncia direta no processo de exporta??o?, afirma. ?Claro que a qualidade do produto conta, mas exportar envolve um conjunto de fatores e com o d?lar baixo, muitas empresas desistiram do mercado externo?, explica. ?Na ?poca em que o d?lar come?ou a cair, muitas empresas, principalmente pequenas, estavam pensando em explorar o mercado de diversos pa?ses, mas a id?ia n?o foi adiante, porque o neg?cio n?o compensaria?, afirma. Na avalia??o de Valdemir Pires, economista e professor da Unesp, com o d?lar baixo, a competitividade internacional da ind?stria caiu, causando problemas s?rios em v?rios setores que se voltam fortemente para as exporta?es. ?As sa?das para os exportadores ? fazer transa?es no mercado financeiro que os defendam da varia??o cambial desfavor?vel ou ampliar sua participa??o no mercado interno?, afirma o economista. Problema n?o atinge suco, ?lcool e a?car Mesmo com a grande desvaloriza??o cambial, o ranking de exporta?es de Araraquara n?o p?ra de crescer. Para se ter uma id?ia, no primeiro trimestre deste ano, as exporta?es aumentaram 65%. De janeiro a mar?o, as vendas para o exterior somaram US$ 239 milh?es ante aos US$ 145 milh?es vendidos no mesmo per?odo do ano passado, segundo dados do Minist?rio Desenvolvimento Ind?stria e Com?rcio Exterior (MDIC). Paulo S?rgio Sgobbi, secret?rio municipal de Desenvolvimento Econ?mico, diz que quando as exporta?es s?o analisadas setorialmente, se percebe que o problema do c?mbio tirou muitas empresas da pauta de exporta??o. Mas suco de laranja, a?car e ?lcool s?o os principais produtos exportados. ?Isso demonstra que as vendas para o exterior est?o concentradas em setores que s?o l?deres no que produzem e hoje est?o sem limites para exporta??o?, afirma Sgobbi. Paulo Cavasin, engenheiro agr?nomo do Escrit?rio de Agricultura de Araraquara explica que os pa?ses importadores de suco, ?lcool e a?car n?o t?m op?es mais baratas para importar esses produtos, por isso, a compra dos produtos brasileiros tem crescido significantemente. ?A Cutrale, por exemplo, ? l?der do setor. N?o h? outra empresa para competir com ela na exporta??o de suco de laranja?, exemplifica. Segundo o MDIC, as exporta?es de suco de laranja n?o fermentadas cresceram 84% de janeiro a mar?o deste ano. No primeiro trimestre de 2006 foi exportado US$ 61 milh?es, enquanto este ano, as exporta?es somaram US$116 milh?es. As vendas de suco de laranja congelado cresceram 82%.

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