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Começa a safra da laranja em SP.

06/08/2007
A colheita da laranja est? come?ando em S?o Paulo. E os produtores enfrentam o mesmo problema de 2006: o pre?o da caixa da fruta, negociado com as ind?strias de suco. Os citricultores de S?o Paulo produzem 80% de toda a laranja que sai dos pomares brasileiros. E a colheita de 2007 deve ter um crescimento de quase 3%. O clima ajudou e a ?rea em produ??o ? 2% maior. Mas os agricultores est?o descontentes com o pre?o. Eles negociam os contratos com as ind?strias com base no d?lar, e o c?mbio ficou desfavor?vel. ? o que reclama o produtor Marco Antonio dos Santos, do munic?pio de Taquaritinga (SP). Ele recebe mais de U$ 3,00 pela caixa, mas acha o valor insuficiente. ?Nesses valores de patamar U$ 3,30, U$ 3,50, U$ 3,70 n?o cobre em o custo de produ??o e o preju?zo ? muito grande?, diz. Insatisfeitos, alguns produtores desistiram de negociar melhores pre?os com a ind?stria. Eles optaram pelo mercado spot, aquele em que o citricultor vende a fruta ? ind?stria sem contrato pr?vio e recebe a cota??o do dia. Nesse tipo de venda, que ? feita na porta das ind?strias, o produtor recebeu essa semana R$ 11,70 pela caixa. ? o caso da fam?lia do seu Edeman Estevo Jr., do munic?pio de Nova Europa (SP). ?A gente est? correndo um s?rio risco por n?o ter fechado esse contrato, a gente est? arriscando, tentando ter uma margem um pouquinho melhor no final da safra?, fala. Os produtores com contrato em vigor iniciaram uma negocia??o com as ind?strias para melhorar o pre?o da caixa. Em 2006 os citricultores conseguiram um abono de U$ 1,29 sobre o pre?o que vinham recebendo. Mas esse acordo valeu apenas para a safra passada. Em 2007 tiveram que come?ar tudo de novo. E, desta vez, com uma dificuldade a mais: o pre?o do suco no exterior teve uma queda de 17% de um ano para c?. O representante da Federa??o da Agricultura diz que, mesmo assim, o produtor n?o pode receber menos do que R$ 11,00 pela caixa. ?Tem que ser muito pr?ximo do R$ 11,00 porque ? o custo da citricultura. E n?s j? estamos vindo, devido a essa pol?tica cambial brasileira, em preju?zo nos ?ltimos dois anos e o citricultor n?o consegue mais ag?entar esse preju?zo do pre?o da laranja. Ent?o n?s temos que falar em real esse ano, n?o nos aventurarmos em d?lar, porque o d?lar ningu?m sabe onde vai parar, e falar nos R$ 11,00. claro que tem uma negocia??o, mas o pre?o base ? esse?, fala Antonio Crestana, coordenador de citricultura da Faesp. Em S?o Paulo, o Globo Rural conversou com Ademerval Garcia, presidente da Abecitrus, a associa??o que representa a ind?stria. Perguntamos se a negocia??o do contrato em real, e n?o em d?lar, ? uma possibilidade: ?olha, acho que a gente tem que estudar tudo. J? houve momento em que o produtor queria o pre?o em d?lar, porque o real estava muito desvalorizado em rela??o ao d?lar. Ent?o se dolarizou um neg?cio que j? estava em real. Agora tem uma ang?stia na dire??o diferente, quer dizer, vamos transformar isso em real. Eu acho que n?o tem nada fora da mesa, mas ? evidente que isso leva em conta a divis?o de riscos. Voc? n?o pode concentrar risco de um lado e favorecimentos de um outro?. Fonte. GLOBO RURAL

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