Citricultura - Mentira x Verdade.

26/03/2007
Nesta fase de ações judiciais, onde as indústrias estão sendo acionadas por formação de cartel e ou por descumprimento de contratos e ou por abuso do poder econômico, toda semana um novo boato é solto para confundir os citricultores, que as indústrias ainda pensam ser incautos e mal informados. Grande engano o das indústrias, pois já faz um bom tempo que as informações necessárias para o Citricultor estão no site da ASSOCITRUS, que quando não está no ar é bombardeado pelos internautas Citricultores e até mesmo pelas indústrias, fato comprovado nesta semana onde um funcionário graduado de uma dessas indústrias ligou pedindo informação quanto a problemas em nosso site que ele precisava acessar. A informação hoje está acessível a todos e a mentira pode ser desmascarada em poucos minutos. Não estamos mais nos tempos em que dezenas de automóveis e seus “mensageiros” saiam pelas propriedades rurais para desinformar os citricultores e logo uma mentira se tornava “verdade”! E ao invés de meticulosamente as indústrias arquitetarem maledicências contra a verdade, deveriam buscar soluções duradouras que venham engrandecer seu negócio, como respeitar seus fornecedores valorizando-os. Diminuir as diferenças abissais que se encontram em nossa cadeia seria forma contemporânea de atingir a máxima inserida na atual política mundial que é da Responsabilidade Social Empresarial. Volto a falar de boatos, devido ao fato de novamente estar sendo lançado a “boca pequena”, inverdades buscando desestimular o citricultor a ingressar com ações judiciais visando obter a rescisão dos atuais contratos de fornecimento de laranja e obtenção das perdas e danos sofridos. É deprimente discorrer sobre tal assunto em pleno século 21, onde as relações comerciais entre as gigantes processadoras, utilizam-se de mexericos, sem pé nem cabeça. Aqueles que vêm difundindo esta e outras falsas notícias deveriam sim ser denunciados e processados por divulgá-las e espalha-las. A Ética “conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade” deveria ser inerente à prática comercial e para tanto, a verdade deve prevalecer sobre qualquer objetivo, pois a prática comercial dura por período mais longo que o benefício do boato que logo é desmascarado e por longo tempo recordado pela sociedade, ocasionando o mal da desconfiança e da falta de credibilidade. Aos autores de Mexericos, Intrigas, Fofocas, Coscuvilhices, Urdidos, etc. sugiro que a hora seja da busca de uma nova realidade onde a Ética, Responsabilidade Social, Harmonia são fatores fundamentais para a sustentabilidade do setor e de uma convivência madura e respeitosa entre seus pares. “O mal que o homem faz sobrevive a ele, o bem é enterrado com seus ossos”. Shakespeare Renato Toledo de Queiroz Presidente do Conselho Deliberativo ASSOCITRUS