Laranja: o alimento nota 100

08/01/2009

Estudos americanos classificam a fruta como um dos principais alimentos para quem busca uma vida longa e saudável.

 

A riqueza das fibras, vitaminas e ingredientes como os flavonóides fizeram com que a laranja alcançasse a nota máxima, 100, nos estudos desenvolvidos pelo cientista David Katz junto com estudiosos da prestigiosa universidade americana Yale.

Os estudos de Katz objetivam catalogar os alimentos a partir do potencial de cada um deles para preservar a saúde.

Até o momento, já foram avaliados 25 mil alimentos. “O que eu propus foi justamente um índice para medir a qualidade nutricional dos alimentos, além de um jeito objetivo de ranqueálos”, lembra-se Katz. “Ora, as pessoas ainda se sentem confusas na hora de selecionar o que vão comer”, justifica.

Depois de quebrar muito a cabeça, ele e seus colegas chegaram a uma operação matemática cujo resultado aponta quão poderosa é de fato uma flor de brócolis ou quanto vale a pena comer uma laranja. O cálculo foi batizado de Overall Nutritional Quality Index (em português, algo como índice geral de qualidade nutricional). Cada nutriente equivale a um determinado número de pontos, estimado conforme sua importância — comprovada em diversos estudos — para a saúde e a longevidade. Portanto, a presença ou a ausência de um nutriente pode fazer uma comida ganhar ou perder pontos.

Pesquisadores brasileiros aprovam os critérios adotados pelos americanos.

Dos alimentos catalogados até agora, apenas 15 receberam nota 100 e a laranja está entre estes superalimentos. São muitos os ingredientes com enorme poder de alçar o alimento às primeiras colocações do ranking. A lista começa com as fibras e segue repleta de vitaminas, como a A, as do complexo B, a C, a D e a E. O time dos minerais é estrelado por ferro, zinco, cálcio, potássio e magnésio. O ômega-3 é a única gordura a dar as caras por aqui, no time benéfico. Para completar, antioxidantes, representado pelos flavonóides e carotenóides, que costumam colorir frutas e verduras.

 

O cálculo - A fórmula que resulta no ranking foi concebida em 2006. Ela leva em conta 30 nutrientes, alguns bem-vindos e outros nem tanto. Na hora da conta, os cientistas se valem da composição do alimento para estimar os pontos vindos das substâncias nota 10 e os pontos fornecidos por um ingrediente de potencial nocivo. Daí, dividem o escore dos componentes benéficos pelo dos componentes indesejados.