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Sindicato tenta negociar reabertura da Citrosuco.

10/02/2009

 

Desde s?bado (7), membros do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind?strias de Alimenta??o de Bebedouro tentam negociar com representantes da Citrosuco direitos trabalhistas de empregados demission?rios e impedir o fechamento definitivo da f?brica. O presidente Ant?nio Carlos Janota tamb?m se com o prefeito Jo?o Batista Bianchini e o vice, Gustavo Spido (PV), com vistas ? articula??o pol?tica. ?J? falamos com o deputado federal Paulinho (PDT), da For?a Sindical, e queremos marcar audi?ncia com o ministro do Trabalho, Carlos Luppi?, anuncia o sindicalista.

A Citrosuco demitiu no s?bado (7) 208 trabalhadores. Janota diz que s? ficou sabendo das demiss?es no dia em que elas aconteceram. Um funcion?rio teria ligado para agenda uma reuni?o do sindicalista com o gerente de Recursos Humanos, Paulo S?rgio Calera.

As mudan?as na Citrosuco, no entanto, j? estavam prevista desde o ano passado. Em nota divulgada no site da For?a Sindical, Janota que em setembro de 2008, quando obteve a primeira informa??o, se reuniu com os sindicalistas Nelson Joaquim da Silva, de Mat?o, e Artur Bueno de Camargo, de Limeira e com diretores da empresa em Mat?o, que negaram a possibilidade de fechamento. ?Se tivessem falado antes, poder?amos negociar uma sa?da, como f?rias coletivas ou redu??o de sal?rios?, reclama Janota.

O n?mero de demiss?es chega a 366, com a inclus?o de 144 safristas dispensados no final do ano passado e mais 14 guarda patrimoniais, fun??o terceirizada no m?s passado. ?Poderia ser um ind?cio de problemas na empresa, mas novamente alegaram ser apenas uma mudan?a operacional?, recorda Janota.

 

Experi?ncia de Limeira

 

O sindicalista Artur Bueno de Camargo, de Limeira, diz que sabe como est? o clima na cidade: ?igual ao de Limeira, em 1997, quando a Citrosuco fechou a f?brica?. Camargo conta que a atitude da empresa foi id?ntica: demiss?es por cartas ou por telefonemas e o sindicato foi apenas comunicado do desemprego de 350 pessoas.

Imediatamente, o sindicato mobilizou lideran?as na prefeitura e na C?mara para iniciar um movimento pela volta da f?brica. ?Prometiam retornar as atividades, mas resolvemos n?o acreditar s? nisto para reagir r?pido?, conta Camargo

Segundo o sindicalista, o prefeito de Bebedouro e os vereadores t?m que priorizar esta luta para terem chance de a decis?o ser revertida. ?O impacto social ? muito grande para o pessoal ficar apenas nos discursos e n?o propor uma a??o mais firme para combater o problema?, alerta.

Outro passo foi mobilizar outros sindicatos para ir at? o Pal?cio dos Bandeirantes e obter apoio do ent?o governador M?rio Covas (PSDB) e depois do presidente da Rep?blica, Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Tamb?m presidente da Confedera??o Nacional de Trabalhadores na Ind?stria de Alimenta??o, Camargo pediu para esta semana reuni?o com o ministro do Trabalho, Carlos Luppi (PDT), ?vamos novamente unir todos os sindicatos onde tem empregados da Citrosuco para ir a Bras?lia e explicar o drama de Bebedouro?, diz o sindicalista.

Por tr?s da estrat?gia de Camargo h? a preocupa??o com a f?brica de Limeira. Ele tem receio que o agravamento da crise ponha tamb?m em risco estes empregos.

 

Presidente da Associtrus

aponta efeitos de duas crises

 

Efeitos da recess?o mundial na exporta??o de suco e reestrutura??o das empresas do setor causou o fechamento.

 

A eclos?o da recess?o mundial, em setembro de 2008, reduziu o consumo de suco de laranja, mas n?o seria motivo suficiente para abalar as processadoras de suco, principalmente a Citrosuco, segunda maior empresa do setor no mundo, segundo analisa Fl?vio Viegas, presidente da Associa??o Brasileira de Citricultores (Associtrus), que guarda experi?ncia como diretora industrial da Frutesp (vendida na d?cada de 1.990). ?O fechamento da Citrosuco em Bebedouro ? resultado de duas crises?, diz o l?der citr?cola que aponta a reestrutura??o que as ind?strias t?m feito para se manterem no competitivo mercado do suco, com a briga centrada entre Cutrale, Citrosuco e LD Commodities.

As empresas optaram por desfazer de suas f?bricas e trabalhar com outros produtos agr?colas mais rent?veis. Viegas observa que outras empresas como o Grupo Votorantim, dona da Citrovita reestudaram investimentos em 2008, ?o que pode ter acontecido tamb?m com a Citrosuco, com rela??o a Bebedouro?, deduz. A possibilidade de queda na safra 2009/2010, pelo segundo ano consecutivo ? outro fato considerado por Viegas como decisivo para o fechamento. O presidente teme que o fechamento cause um ?efeito domin? no setor, motivando outros grupos a tomarem a mesma decis?o em outras regi?es do Estado e coloca a Associtrus ? disposi??o de um movimento em defesa da manuten??o da f?brica, ?temos que mobilizar a sociedade para evitar que este fechamento tenha conseq??ncias mais graves para citricultura?, avisa Viegas.

 

Trabalhadores ? Gon?alo dos Santos, presidente do Sindicato dos Empregados Rurais prev? que centenas de trabalhadores rurais ficar?o desempregadas com o fechamento da Citrosuco. O n?mero ser? definido em maio, quando a colheita come?ar. De acordo com o sindicalista, a Citrosuco n?o faz contrata??o direta e, diferente da LD Commodities e da Cutrale, tem investido em pomares pr?prios, mantendo v?nculos com poucas propriedades na regi?o de Bebedouro. ?Isto pode ter pesado na decis?o deles?, especula Santos.

 

Ind?stria - A Citrosuco, multinacional do Grupo Fischer, est? em Bebedouro desde a d?cada de 1.930, quando j? matinha barrac?es para armazenamento de laranja. Em 2004 comprou a Cargill. Hoje tem cinco unidades fabris, as cinco brasileiras est?o em Bebedouro, Limeira, Mat?o (maior processadora) e Videira (SC). A unidade norte-americana fica em Lake Wales, Fl?rida. Possui terminal de exporta??o em Santos e de recep??o e distribui??o na B?lgica,  EUA e Jap?o.

 

Solidariedade pol?tica

 

Presidente da Assembl?ia disponibiliza ajuda para revers?o de quadro.

 

O presidente da Assembl?ia Legislativa, Vaz de Lima (PSDB), em solidariedade, disponibilizou apoio ? popula??o ontem (9). ?N?o sei o que ocorreu com a Citrosuco, entendo ser uma quest?o de log?stica da empresa. Dentro das minhas limita?es, j? que se trata de empresa privada, estou ? disposi??o para fazer o que for poss?vel?, declarou o parlamentar.

em Santiago. Segundo o parlamentar, todos est?o muito preocupados com a extens?o que a crise pode tomar e est?o tentando encontrar solu?es. Nos pr?ximos dias, o governador Jos? Serra (PSDB) enviar? t?cnicos ? Cepal t?cnicos para analisar possibilidades e ver quais propostas podem se adequar ao Estado de S?o Paulo.

Sem querer especificar, Vaz de Lima diz que as medidas n?o s?o de curto prazo e devem ser negociadas entre governo e setor privado. O modelo deve seguir o das a?es de 1.999, quando o setor automobil?stico enfrentava uma crise que levou governo a abrir m?o de imposto, empresas a se comprometerem em manter empregos e trabalhadores a aceitarem redu??o de jornada de trabalho. Naquela ?poca, Vaz de Lima tamb?m era presidente da Alesp e participou das negocia?es. ?Estamos colocando nossos t?cnicos em contato com os t?cnicos de l? para formatarem uma proposta m?nima para que se possa ajudar dentro da especificidade da economia paulista?, revela Lima.

 

Fonte: Gazeta de Bebedouro


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