Suco: forte expansão das exportações brasileiras de NFC.
17/05/2009
O mercado internacional de suco de laranja n?o ? mais o mesmo. A tradicional commodity exportada pelo Brasil, que h? d?cadas domina o mercado mundial, n?o atrai mais tantos consumidores. O suco de laranja mesmo, leg?timo, integral, ficou para tr?s. Os dois principais pa?ses consumidores procuram hoje alternativas com pre?os mais acess?veis, como refrigerantes e ?guas com sabor, que cont?m pouco suco. Os exportadores tiveram que encontrar uma solu??o para se manter no mercado. H? 10 anos, quando a produ??o mundial de laranja atingiu 2,5 milh?es de toneladas, o produto concentrado representava 53% do volume total de sucos vendidos no mundo. A oferta hoje continua a mesma, mas a fatia no mercado de sucos diminuiu 37%. Quando a crise financeira interferiu nos pre?os internacionais de commodities, o suco de laranja, que n?o havia subido, tamb?m caiu. Atualmente, as cota?es em Nova York est?o no mais baixo patamar em cerca de quatro anos. Uma alternativa encontrada pelo setor foi exportar o suco de laranja n?o concentrado, conhecido pela sigla NFC. Apesar da log?stica complicada e cara, criou-se um novo mercado para as ind?strias no exterior. Para a Uni?o Europeia, principal destino das vendas brasileiras, os embarques de NFC, que custa 30% mais que o concentrado (FCOJ), aumentaram em 23% ao ano entre 2003 e 2008, um aumento considerado surpreendente se levado em considera??o que o consumo de suco de laranja nos Estados Unidos, o maior mercado do planeta, recuou 29% entre 2000 e 2008.
