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Cutrale aceita negociar nova fórmula para o pagamento da laranja

10/02/2006
S?o Paulo - A Cutrale, maior empresa de sucos c?tricos do mundo e respons?vel no Brasil pelo esmagamento de 30% da produ??o local de laranja, aceitou ontem negociar uma nova forma de c?lculo para a remunera??o dos citricultores. O acordo, firmado no Of?cio do Minist?rio P?blico do Trabalho de Araraquara (SP), foi comemorado pelo presidente da Associa??o Brasileira dos Citricultores (Associtrus), Fl?vio Viegas, que j? h? algum tempo reivindica uma nova f?rmula de pagamento pelo fornecimento da mat?ria-prima. Al?m de Viegas, participaram das negocia?es de ontem, o diretor de Finan?as e Administra??o da Cutrale, Jos? Cervatto, e o presidente da Federa??o dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de S?o Paulo (Feraesp), ?lio Neves. O novo sistema de pagamento dever? levar em conta os requisitos previstos na legisla??o trabalhista e tamb?m as quest?es sociais para atender ?s exig?ncias que cada vez mais s?o feitas pelos importadores estrangeiros. A Cutrale, segundo Viegas, ? uma das maiores fornecedoras de suco de laranja ao mercado americano. A bebida ? distribu?da pela Coca-Cola que acompanha atentamente as condi?es de trabalho dos funcion?rios da empresa, que se encarrega da colheita da laranja nas propriedades dos produtores independentes da fruta. Foi formado um grupo de trabalho com a participa??o de representantes da ind?stria, dos produtores e do governo. A reuni?o dever? ocorrer na primeira semana de mar?o. O modelo reivindicado pelos citricultores ? semelhante ao negociado entre os plantadores de cana e as usinas de a?car e ?lcool. De acordo com as regras fixadas pelo setor sucro-alcooleiro, o que vale n?o ? volume de cana entregue ?s usinas, mas a qualidade do produto e o rendimento que a cana proporciona no momento da moagem. Os plantadores independentes de cana, segundo o definido no Consecana, t?m participa??o nos lucros da usina por ocasi?o da comercializa??o do produto final. O chamado contrato padr?o para a remunera??o da laranja vigorou por anos at? a d?cada de 90. Foi substitu?do pelo sistema de pagamento com base no n?mero de caixas fornecidas ? ind?stria por determina??o do Conselho Administrativo de Defesa Econ?mica (Cade). Foram os pr?prios citricultores que reivindicaram a suspens?o desses contratos na ocasi?o. (Cr?dito: Isabel Dias de Aguiar - Gazeta Mercantil/Finan?as & Mercados - P?g. 12)

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