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Suco sobe e citricultor força indústria a renegociar contrato

30/01/2006
S?o Paulo, 30 de Janeiro de 2006 - Passagem de cinco furac?es pela Fl?rida (EUA) faz pre?o subir 43% na Bolsa de Nova York. As ind?strias de suco de laranja est?o sendo pressionadas pelos citricultores a revisar os contratos de fornecimento de laranja ap?s a disparada dos pre?os internacionais. Muitos contratos s?o de longo prazo e foram fechados antes da passagem de cinco furac?es pelos pomares da Fl?rida (EUA) - segundo maior produtor mundial - entre o final de 2004 e 2005. Nos ?ltimos 12 meses, a cota??o do suco subiu 43% na Bolsa de Nova York, referencial de pre?os para o Brasil. "As esmagadoras est?o dispostas a negociar, mesmo porque se n?o o fizerem n?o ter?o capacidade de atender ? demanda mundial ap?s a quebra da safra da Fl?rida" diz Fl?vio Viegas, presidente da Associa??o Brasileira dos Citri-cultores (Associtrus). A safra americana foi reduzida em raz?o dos furac?es, que derrubaram ?rvores, e da amea?a de propaga??o do cancro c?trico pelos laranjais. O tamanho das frutas foi o menor em 10 anos. Os contratos de fornecimento s?o negociados individualmente ou em grupos. N?o h? um contrato padr?o para todo o setor, mas estima-se que os contratos antigos tenham sido fechados pelo pre?o m?dio de US$ 3 a caixa, mais uma participa??o vari?vel de acordo com o pre?o do suco de laranja posto no Porto de Roterd?, na Holanda. "Acho justo que o novo pre?o seja de, pelo menos, US$ 5, mais participa??o vari?vel", diz Roberto Cano de Arruda, de Porto Feliz (SP). Arruda faz parte de um "pool" de 70 citricultores que, juntos, colhem perto de 2 milh?es de caixas por ano. O contrato do grupo deveria vigorar at? o final deste ano, mas, na semana passada, uma assembl?ia decidiu que deveria ser pedida uma renegocia??o. "Estamos confiantes de que os contratos ser?o renegociados, porque a ind?stria precisa garantir o fluxo de abastecimento". "A porta est? sempre aberta nos dois lados na hora de negociar. Os contratos s?o individuais e est?o sendo analisados caso a caso", diz Ademerval Garcia, presidente da Associa??o Brasileira dos Exportadores de C?tricos (Abecitrus). Viegas diz que o fato das ind?strias serem alvo de investiga??o da Secretaria de Defesa Econ?mica (SDE) por suspeita de forma??o de cartel n?o afetou o poder de negocia??o delas. "Elas continuam r?gidas, como sempre. N?o amoleceram nas negocia?es", afirma. Ele lembra que os pre?os pagos muitas vezes sequer cobrem os custos m?dios de produ??o, que s?o de R$ 15 por caixa. Os contratos velhos est?o sendo revisados, e os que j? venceram s?o renovados levando-se em conta a nova realidade de pre?os. "A ind?stria precisa comprar laranja e por isso antecipou a temporada de negocia??o e renova??o dos contratos", afirma Viegas. (Cr?dito: Lucia Kassai - Gazeta Mercantil/Finan?as & Mercados - P?g. 12)

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