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Cresce o interesse pela cultura em outras regiões

10/01/2011
Paula Pacheco - O Estado de S.Paulo

Apesar de o futuro da citricultura brasileira ainda ter alguns pontos de incerteza, há quem acredite que plantar laranja e vender o suco da fruta é a grande aposta. Rio Real, no norte da Bahia, é um exemplo desse novo cenário e se consolida como polo nordestino de produção de citros.

Recentemente, a empresa Brasfrut, de Feira de Santana, assinou com o governo da Bahia um protocolo de intenção no qual se compromete a instalar em Rio Real uma unidade industrial para a produção de suco concentrado e de polpas. O investimento é estimado em R$ 20 milhões e a planta deve faturar R$ 24 milhões por ano. A empresa calcula que a planta estará em operação daqui a um ano e meio.

Projeto. O Vale do São Francisco também aparece entre as regiões interessadas na expansão da citricultura fora de São Paulo. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) tenta há cinco anos convencer Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus a montar uma processadora de suco na área de agricultura irrigada entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

Os contatos entre Clementino de Souza Coelho, diretor da Área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Codevasf, e os principais representantes do setor são frequentes. Para reforçar os argumentos de que o Vale do São Francisco é promissor, há cerca de dois anos ele encomendou um estudo ao Centro de Conhecimento em Agronegócios, o Pensa, ligado à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.

"Foram mapeadas 12 possíveis cadeias produtivas para a região. Hoje, ainda não chegamos a dez, ou seja, há muito potencial para crescer. E a laranja faz parte desse plano. Mas, para gerar oportunidades para os pequenos e médios produtores, precisamos de um grande grupo industrial", explica Coelho.

Ele sabe que, apesar de todo o esforço em convencer a indústria, a concretização do projeto deve levar tempo. Isso porque as empresas têm capacidade ociosa nas atuais plantas e um grande investimento logístico e de produção já feito no Estado de São Paulo.

"Contamos com o fato de a terra em São Paulo estar cada vez mais cara, com o avanço da cana-de-açúcar e os problemas fitossanitários que têm ameaçado os laranjais, para ajudar a abrir uma nova fronteira para a laranja", diz.

Fonte: O ESTADÂO

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