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Greening contamina 3,8% dos pomares de São Paulo

20/09/2011
O Estado tem quase cinco vezes menos casos da doença que a Flórida, segundo maior parque citrícola do mundo.
O greening atingiu 3,8% das plantas e 53,3% dos talhões do parque citrícola paulista, conforme levantamento realizado pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). A região do Estado mais afetada pela doença é a Central, com 6% de árvores doentes. A região Norte 0,8% de plantas contaminadas.

O número de plantas doentes é bem inferior ao do estado norte-americano da Flórida, segundo maior parque citrícola do mundo, que tem aproximadamente 18% de plantas contaminadas.

Segundo a Fundecitrus, o resultado positivo se deve ao uso de mudas sadias e certificadas, constantes inspeções no campo, erradicação de plantas doentes e controle do inseto vetor. Dentre as medidas de manejo da doença, a mais importante é a remoção das plantas doentes, pois se mantidas nos pomares, servem de fonte para a contaminação de plantas sadias.

O controle do inseto vetor, por meio de pulverizações, é fundamental, mas não pode ser feito isoladamente. Somente as aplicações de inseticidas não são suficientes para impedir o crescimento da doença, uma vez que não é possível zerar a população da praga, afirma o gerente do Departamento Técnico do Fundecitrus, Cícero Augusto Massari.

Ações em conjunto
Em 2010, uma pesquisa da instituição comprovou que, quando feito em conjunto por vários produtores vizinhos, o manejo do greening é mais eficaz e pode reduzir em até 90% os níveis de incidência da doença. No Estado de São Paulo, 4.379 propriedades se uniram para trabalhar em conjunto no controle do inseto vetor.

Em Mogi-Mirim, o produtor Arnoldo Mielke está trabalhando em conjunto há aproximadamente um ano. Em seu pomar, no primeiro semestre de 2011, encontrou 0,75% de plantas doentes. É uma luta constante para frear o avanço da doença, mas temos conseguido com sucesso e trabalhando em parceria com os vizinhos.

Além das pulverizações conjuntas, Mielke realiza constantes inspeções na sua propriedade. Assim que encontro a planta doente, já faço a erradicação na mesma semana. Minha meta é evitar que a doença passe de 1%, diz.


Fonte: EPTV

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