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EUA podem barrar suco de laranja brasileiro

11/01/2012
Foram encontrados traços do fungicida carbendazim em uma carga do produto no Estado da Flórida.
O Estado de São Paulo

A indústria brasileira de suco de laranja foi notificada no dia 28 de dezembro de 2011 do surgimento de traços do fungicida Derosal (carbendazim) em uma carga da bebida comercializada naquele mês na Flórida (EUA). Desde então, a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), comandada pelo presidente Christian Lohbauer, negocia com os clientes e o governo norte-americano para evitar refugos de cargas ou embargos da bebida, informou uma fonte à Agência Estado.

Os EUA compram 15% de todo o suco brasileiro, maior produtor mundial da bebida, ou cerca de U$ 300 milhões dos US$ 2 bilhões vendidos no exterior pelo País. Uma possível suspensão do comércio fez com que os contratos futuros do suco de laranja concentrado e congelado disparassem na Bolsa de Nova York.

Segundo a fonte, a descoberta de traços do fungicida, comumente utilizado no Brasil para o controle da pinta preta e da estrelinha, foi feita pela Coca-Cola. No mercado norte-americano, a multinacional é uma grande engarrafadora do suco. Apesar de proibido para o cultivo de citros, o fungicida tem autorização para ser utilizado em maçãs nos Estados Unidos. Já na Europa, o uso do produto é liberado.

Veto

Lohbauer admitiu que os EUA podem vetar a entrada de suco de laranja do Brasil com traços do fungicida carbendazim.

Ele afirmou que os EUA sempre importaram a bebida com o carbendazim, inclusive após 2009, e eram informados desse fato. Naquele ano, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) cessou a autorização para o uso do defensivo em citros.

"Indústria irresponsável". O presidente da Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus), Flávio Viegas, afirmou que a indústria de suco de laranja foi "irresponsável" ao não informar os produtores sobre a proibição. "Se essa proibição ocorre desde 2009, é muita irresponsabilidade não haver um alerta ao produtor para que uma solução fosse discutida", disse.

O Ministério da Agricultura não vai se pronunciar a respeito da informação de que os EUA aumentarão o número de testes que detectam o fungicida.

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