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Normas de segurança são adequadas nos pomares, diz setor da citricultura

19/01/2012
Identificação de fungicida em suco exportado para os Estados Unidos colocou setor em alerta.

O recente episódio envolvendo a exportação do suco de laranja brasileiro para os Estados Unidos colocou em alerta o setor da citricultura. O governo norte-americano identificou o fungicida carbendazim em um lote de suco. Setores da citricultura nacional e especialistas em toxicologia afirmam que a motivação dos Estados Unidos não é de saúde pública e que os produtores brasileiros trabalham dentro das normas de segurança.

No pomar localizado em Salto do Pirapora, interior de São Paulo, o defensivo agrícola é misturado à água e depois aplicado nos 37 mil pés de laranja. O produto combate pragas comuns na plantação de citrus. A pulverização acontece em média a cada 30 dias, dependendo da quantidade de chuva.

Dependendo da quantidade de chuva, se o produto não aguentar, voltamos a repetir a dose explica o produtor Nicolas Fávero.

Cada produtor faz as aplicações respeitando intervalos de tempo pré-determinados. Segundo Fávero, o segredo é manter o nível de segurança antes da colheita.

Se você pulverizar hoje, daqui a sete dias você pode colher a laranja porque vai ter um resíduo muito pequeno, que não faz mal a saúde de ninguém aponta.

O presidente do Conselho da Associação Brasileira dos Citricultores, Renato Queiroz, afirma que os produtores respeitam as normas de segurança nos pomares.

O produtor brasileiro faz a coisa certa. O citricultor é responsável pelo sucesso do suco de laranja no mundo. Brasil fornece 80% do suco de laranja vendido no mundo. E o país paga para vender a laranja porque o preço que recebemos é menor do que aquilo que nos custa complementa.

A recente identificação de vestígios do fungicida carbendazim, encontrados num lote de suco de laranja exportado para os Estados Unidos não é motivo, segundo ele, para preocupação dos consumidores. Os níveis estão bem abaixo dos limites de tolerância.

No contrato com a indústria tem dois aditivos, um deles é dos produtos que nós podemos utilizar na nossa plantação e o carbendazim está lá como um produto que nós podemos usar afirma.

Para Queiroz cabe ao governo brasileiro tomar as medidas para resolver o problema.

Uma delas é negociar com o governo norte-americano para demonstrar que este produto não é maléfico quando aplicado da forma correta.

O toxicologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ângelo Zanaga Trapé, que tem mais de 30 anos de experiência, acredita que existam outros interesses, que não de saúde pública, para essa exigência tão grande dos Estados Unidos.

Para os Estados Unidos estarem evitando a importação de suco de laranja brasileiro deve ter algum motivo que não de saúde pública nem toxicológico. Isso porque a maioria dos países que o Brasil exporta, Europa, Japão, Canadá, tem níveis de tolerância bem mais altos do que os Estados Unidos, em torno de mil PPBs, e nestes países é consumido o suco de laranja brasileiro aponta.


Fonte: Canal Rural
Publicado: 17/01/2012

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