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Citricultores acusam indústrias de não cumprirem acordo.

08/01/2007
Gazeta Mercantil Edson ?lvares da Costa e Neila Baldi Ribeir?o Preto e S?o Paulo Os produtores de laranja est?o acusando as ind?strias do setor de n?o cumprirem o acordo de pre?os firmados com a Federa??o da Agricultura do Estado de S?o Paulo (Faesp) que garante o piso m?nimo de US$ 4 a caixa. Algumas empresas estariam atrelando o pagamento do piso ? assinatura de um contrato de fornecimento do produto por um prazo de mais dois anos. ?Temos den?ncias dos citricultores de que a ind?stria est? condicionando o reajuste ? extens?o do contrato por um per?odo de um ou dois anos a mais nos mesmos pre?os dos contratos anteriores. Quem est? endividado se submete a estas condi?es?, diz Fl?vio Viegas, presidente da Associa??o Brasileira de Citricultores (Associtrus). Apenas a Cutrale assinou o acordo. A expectativa ? que Coimbra assine o documento nesta semana e, posteriormente, Citrosuco. Viegas diz que apesar do acordo firmado, o pre?o est? abaixo do custo de produ??o, estimado em US$ 7 por caixa. Segundo ele, na Fl?rida, Estados Unidos, os citricultores recebem US$ 12 por caixa. Para o diretor da mesa de citricultura da Faesp, Marco Ant?nio dos Santos, o acordo est? muito bem. Segundo ele, como no documento existe uma cl?usula atrelada ? varia??o da Bolsa de Nova York (Nybot) muitos produtores v?o conseguir ganhos de at? US$ 1,5 por caixa. Den?ncia Alam Kenji Minowa, produtor de laranja de Mogi-Gua?u, acusa a empresa Cutrale de n?o cumprir integralmente o acordo. ?Eles (a Cutrale) at? pagam US$ 4,00 por caixa, na safra atual, mas querem que nas pr?ximas tr?s safras o pre?o seja de US$ 3,50, o equivalente ? metade do custo de produ??o?, diz. A Cutrale, segundo o produtor, tamb?m estaria exigindo que ele venda, nesta safra, 30 mil caixas a US$ 3,00 por caixa, enquanto o mercado spot paga at? US$ 7,30 por caixa. ?O contrato de longo prazo ? ben?fico para ambas as partes, mas, no momento, o produtor est? seduzido pelo mercado spot, que ? muito vol?til?, afirma Jos? Cervato, diretor administrativo-financeiro da Cutrale. Segundo ele, dos anos atr?s, o mercado spot pagava muito menos do que os valores contratados com a ind?stria. ?? natural que, ? medida que damos um benef?cio ao produtor, solicitamos uma contrapartida que, por exemplo, pode ser a prorroga??o do contrato por mais um ou dois anos, entre outros itens ainda a serem negociados?, diz Cervato. Cervato diz ainda que o acordo da ind?stria com a Faesp implica na negocia??o caso a caso com fornecedores e, em princ?pio, foi fechado para melhorar os pre?os apenas da atual safra. ?Em mar?o, faremos novas reuni?es para discutir o futuro?, diz Cervato. Para o presidente da Associtrus, ?essa negocia??o levar? os citricultores ? insolv?ncia e a maioria deles ser? for?ada a se juntar aos cerca de 20 mil citricultores que j? abandonaram a atividade nos ?ltimos anos?. Negociado desde maio de 2006 entre Faesp e a ind?stria, o acordo foi fechado em 4 de agosto e assinado apenas no ?ltimo dia 20 de dezembro.

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