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Cana-de-açúcar agora atrai os pequenos novos investidores

21/05/2007
O crescimento na produ??o de cana-de-a?car est? atraindo a aten??o de novos investidores, mas tamb?m ampliando os debates entre o setor privado e o governo sobre as perspectivas e as alternativas para a fabrica??o de a?car e ?lcool. Agora est? na pauta de discuss?es a inser??o dos pequenos e m?dios produtores nesse crescimento, al?m da garantia da diversidade da agricultura do Pa?s. Se o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, sinaliza que o governo estuda regulamentar o avan?o da cana-de-a?car para evitar a monocultura e garantir que parte da produ??o venha de fornecedores independentes, o setor privado se organiza para evitar o que diz ser ?a volta do Instituto do A?car e ?lcool (IAA)?, que regulamentou o setor ap?s a cria??o do Pro?lcool. ?Somos mais favor?veis a pol?ticas p?blicas de incentivo do que de proibi??o?, afirma Antonio Cesar Salibe, presidente executivo da Uni?o dos Produtores de Bioenergia (Udop), que congrega as usinas sucroalcooleiras do oeste paulista. Para ele, a exig?ncia de que uma parte da cana mo?da pelas usinas seja fornecida por produtores independentes ? uma atribui??o que cabia ao IAA, mas que n?o encontra sentido no novo cen?rio do mercado brasileiro de a?car e ?lcool. Em novas regi?es onde a cana est? avan?ando, alerta Salibe, pode n?o haver produtores interessados em se tornar fornecedores das usinas, mas apenas em parceiros. ?No oeste paulista os pecuaristas preferem arrendar as terras ?s usinas do que propriamente produzir a cana?, exemplifica o executivo. Edson Ustulin, presidente da Comiss?o de Cana-de-a?car da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), conta que os pequenos e m?dios fornecedores de cana est?o, desde o ano passado, solicitando junto ao Governo Federal iniciativas para a amplia??o da classe na cadeia produtiva do setor, como a libera??o de investimentos e programas de fomento. ?A participa??o hoje ? de 25% da classe no total que ? produzido no Brasil, mas lutamos para chegar a 33% j? na pr?xima safra, em 2008?, diz Ustulin. Segundo o executivo da CNA, os pequenos e m?dios fornecedores n?o est?o ampliando suas margens de lucro porque n?o est?o encontrando formas de capitalizar seus neg?cios, ao contr?rio de outros grupos que est?o recebendo investimentos internacionais. ?Estes produtores plantam e colhem suas produ?es. Eles precisam de um suporte para ganhar mercado?, afirma Ustulin. Este ano a produ??o estimada de cana-de-a?car ? de 470 milh?es de toneladas no Pa?s; o Estado de S?o Paulo, o maior produtor do Brasil, dever? chegar a 290 milh?es de toneladas. Na safra passada, a produ??o nacional foi de 420 milh?es e a paulista, de 272 milh?es de toneladas. ?A cultura da cana n?o est? ganhando o espa?o do caf? e da laranja; ela est?, na verdade, ganhando espa?o em ?reas de pastagem e de gr?os?, acredita o executivo. No pr?prio Estado de S?o Paulo, o secret?rio de Agricultura, Jo?o Sampaio, declarou, tamb?m semana passada, que est?o sendo estudadas medidas locais para evitar que a cana diminua a diversidade da agricultura e a produ??o de culturas de maior valor agregado, como caf? e laranja. Salibe conta que o que est? sendo estudado pelo governo paulista ? um zoneamento agr?cola que defina em quais regi?es as culturas podem ser plantadas e em qual participa??o m?xima da terra agricult?vel. Para ele, se o projeto for de fato de um zoneamento obrigat?rio, esbarrar? em quest?es constitucionais. ?N?o se pode interferir na propriedade privada?, critica Salibe. Fonte: DCI - Luiz Silveira

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