Apesar da luta, demais artigos do novo estatuto come?am a vigorar em mar?o.

Embora a Associtrus mantenha a recomenda??o de que o citricultor n?o deve permitir que a industria fa?a o desconto a t?tulo de contribui??o para o Fundecitrus e inclusive esteja adotando as medidas judiciais cab?veis para evitar que o produtor seja constrangido a aceitar o desconto da contribui??o, a nossa atua??o j? surtiu algum efeito.

Gra?as ao trabalho da Associtrus, que participou de praticamente todas as reuni?es do ?Rally da Citricultura? promovidas pelo Pensa/USP, o modelo de contribui??o ao Fundecitrus, baseado no n?mero de caixas de 40,8 kg e n?o de p?s de laranja, ser? mantido, pelo menos, nos pr?ximos dois anos. ?A presen?a da Associtrus nesta discuss?o foi fundamental para que a vontade do produtor prevalecesse, ou seja, para que o modelo de contribui??o n?o fosse alterado, em benef?cio exclusivo da ind?stria?, observa o presidente do Conselho da Associtrus, Renato Queiroz.  

Os citricultores colaboram com R$ 0,09 por caixa e as ind?strias, como outros R$ 0,09. Quem recolhe a parte do produtor ? a ind?stria, que depois repassa a soma (R$ 0,18) ao Fundecitrus. 

A ?nica coisa que permanece como sempre foi ? o modelo de contribui??o. O novo estatuto entra em vigor no pr?ximo m?s e continua a privar os produtores da gest?o da institui??o. ?Infelizmente, nossa luta por maior transpar?ncia na gest?o do Fundo e para que o produtor tenha assento no conselho do Fundecitrus ainda n?o foi atendida. N?o concordamos com a forma com que o novo estatuto foi aprovado e muito menos com o poder que ele concede ? ind?stria, atrav?s de seus representantes. A escolha da nova diretoria inviabiliza qualquer possibilidade do produtor estar representado?, lamenta Renato. 

Em 2008 o Fundecitrus dever? trabalhar com or?amento de R$ 45 milh?es.

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