• Senador cobra do CADE medidas contra o oligopólio dos fertilizantes
29/02/2008
Um estudo do Minist?rio da Agricultura sobre a conduta das empresas e do mercado embasou o pronunciamento em plen?rio do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), nesta ter?a-feira (19/02). Segundo o senador, h? no Brasil um oligop?lio na ?rea de fertilizantes montado pela multinacional Bungee, em conjunto com as empresas estrangeiras Mosaic e Yara, para exercer influ?ncia sobre o pre?o interno e sobre o fornecimento internacional. E, na opini?o dele, o oligop?lio est? castigando a agricultura brasileira, j? que o Pa?s importa cerca de 74% dos fertilizantes que utiliza: "O governo precisa responder imediatamente a todos os indicativos de oligop?lio contidos no diagn?stico do Minist?rio da Agricultura. A compet?ncia do assunto ? do Conselho Administrativo de Defesa Econ?mica (Cade), por envolver concentra??o de mercado". Depend?ncia completa De acordo com o senador, as tr?s multinacionais concentram as jazidas e a participa??o acion?ria do setor de fertilizantes no Pa?s: "A nossa depend?ncia ? completa. Importamos a quase totalidade das mat?rias-primas no setor de fertilizantes; importa-se 100% da necessidade de enxofre, 88% de cloreto de pot?ssio e quase o mesmo percentual de sulfato de am?nia. Um oligop?lio no setor de fertilizantes ? uma distor??o, uma anomalia que deve ser corrigida. Existem meios legais para isso". Presidente precisa de boa assessoria Alvaro Dias destacou que, enquanto as perspectivas apontam para uma grande safra na agricultura, a explora??o desmedida com o oligop?lio rouba o lucro dos agricultores. No ano passado, o pre?o dos fertilizandes aumentou entre 100% e 150% em um Pa?s que ? o quarto consumidor mundial de fertilizantes: "O presidente Lula n?o ? um homem da agricultura. Ele tamb?m n?o escolheu um ministro da Agricultura que seja do campo, que tenha essa intimidade com as coisas do campo. Agora, o presidente precisa de uma assessoria competente nessa ?rea. Afinal, ele sabe: a agricultura foi a grande respons?vel pelo bom desempenho da balan?a comercial nos ?ltimos anos durante todo o seu governo". Investimentos estrangeiros s?o bem vindos