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Governo papaizinho ou governo diretor.

24/04/2008
O motivo que me levou a escrever este artigo ? a atitude de certas lideran?as do agroneg?cio que ao pensar em uma maneira de ajudar os produtores, e neste caso especialmente, os citricultores, v?o ao governo para pedir que nos ajude, mas de um maneira que as medidas solicitadas tem efeito paliativo, e n?o modifica significativamente, muito menos definitivamente a situa??o.

            Para ilustrar minha id?ia, lan?arei m?o de uma compara??o, e pe?o aos caros leitores que imaginem a seguinte situa??o:

            Pense em um aluno de sexta s?rie; normal e estudioso, e adepto de cumprir seus deveres, tanto de filho como de aluno. Chamarei este personagem apenas de aluno.

            Pense que na mesma sala de aula do aluno tamb?m estuda um outro menino, exageradamente grande, e por causa do seu tamanho vive a intimidar e amea?ar os outros. Chamarei este personagem de grandalh?o.

            Toda vez o aluno leva com um lanche diferente ou dinheiro para ir ? cantina, o grandalh?o chega, da-lhe uns sopapos, e toma-lhe o lanche ou o dinheiro, e amea?a: ?se abrir o bico, apanha de novo?.

            Agora imagine que o aluno seja o citricultor e o grandalh?o seja a ind?stria.

            Agora, o que n?s esperamos do governo?

            Esperamos que o governo seja como um papai do filhinho, que quando isso acontece, o filho vai chorando ao papai, e o papai diz: ?tadinho do meu filhote, ele tomou seu lanche, n?o chora, papai d? outro?.

            Ou esperamos do governo que ele seja uma escola com boa dire??o, com inspetor de alunos atento, que veja a agress?o, pegue o grandalh?o pela orelha e o leve para a diretoria. E na diretoria, o diretor diga ao grandalh?o: - voc? est? suspenso, e se fizer novamente, te expulso da escola.

            Eu pessoalmente prefiro ter um governo que seja como uma  escola com dire??o firme e disciplinadora, pois eu sei que se um filho for mimado, e excessivamente protegido, ser? um bobo no futuro, incapaz de se defender, de tomar iniciativa, de empreender. Ao passo que se uma crian?a ver que ser bom vale a pena, que a autoridade existe e o defende contra os abusadores, esta crescer? confiante, empreendedora, e saber? buscar a ajuda da autoridade constitu?da quando se sentir lesado.

            Eu n?o quero um governo papaizinho, passando a m?o na minha cabe?a, assoprando as minhas feridas, e deixando o grandalh?o me bater sempre que quiser. Eu sei que sou inteligente, e capaz de tocar os meus neg?cios honestamente, gerar empregos e renda, ser orgulho para meu pa?s. E espero que o meu pa?s me ap?ie quando for necess?rio, mas n?o me ?lambendo?, e sim impedindo o agressor, pois dessa forma a mudan?a ser? definitiva.

 Tamb?m, por outro lado, sei que sou homem, e um dia, talvez eu me encha de ver o grandalh?o malandro ganhar sempre sem que nada lhe aconte?a, e ent?o eu acabe me juntando a outros prejudicados como eu, e revide a agress?o.

Eng. Agr. Marcos Rosolen ? Citricultor e Conselheiro da Associtrus


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