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Qualificando os parceiros

31/05/2010
Em?lio Odebrecht

Uma empresa grande que oprime ou explora as pequenas, com uma vis?o imediatista, n?o compreende a cadeia produtiva que integra, cujos elos n?o podem estar em desequil?brio, porque se isso ocorrer todo o conjunto estar? em risco.

Est? crescendo o n?mero de empresas brasileiras que podem ser classificadas como transnacionais.

S?o grandes, competitivas e atuam globalmente porque sobreviveram -com produtividade, assegurando liquidez e construindo imagem; cresceram -pela capacidade de ser criativas, inovando e renovando; e t?m como rumo a perpetuidade, sustentada pela gera??o e reinvestimento da riqueza que forma o patrim?nio tang?vel e pela capacidade de preservar o intang?vel, expresso em seus princ?pios, valores, cren?as e na qualidade de seu ativo humano.

Esse ? um movimento que faz bem ao Brasil, porque, al?m do protagonismo em um novo momento de nossa economia, essas empresas t?m um papel importante a desempenhar, com frutos para elas pr?prias e para o pa?s.

Trata-se do apoio para a qualifica??o e a inser??o no mercado mundial de pequenas e m?dias empresas nacionais.

Nossas companhias globais est?o atravessando uma era de expans?o. E podem conduzir as menores no mesmo rumo, sendo complementares umas ?s outras. Se no Brasil j? temos empresas "campe?s mundiais" ? porque trabalham para elas muitos empreendedores de pequeno porte, que apoiam e sustentam esse crescimento, em um c?rculo virtuoso.

A ideia de que a grande empresa pode abusar de seu poder ? arcaica, pr?pria de um capitalismo em extin??o. A continuidade do crescimento das empresas globais brasileiras, onde quer que estejam operando, passa por sua capacidade de disseminar conhecimentos, transferir tecnologia e compartilhar seus ?xitos com todos os demais agentes econ?micos.

Uma empresa grande que oprime ou explora as pequenas, com uma vis?o imediatista, n?o compreende a cadeia produtiva que integra, cujos elos n?o podem estar em desequil?brio, porque se isso ocorrer todo o conjunto estar? em risco.

Companhias globais dependem, para existir, das menores, e vice-versa, mas as ind?strias de pequeno porte t?m nas maiores a ?nica chance de internacionalizar suas opera?es, seguindo-as.

Para que tal ocorra ? fundamental que companhias de grande porte n?o se vejam como meras vendedoras de produtos, mas como empresas que agregam valor com a inser??o de servi?o em todos os relacionamentos negociais e compartilham experi?ncias, inova?es e melhores pr?ticas tanto entre seus fornecedores como entre seus clientes.

Em suma: promover o crescimento sustent?vel das pequenas e micro empresas parceiras ? responsabilidade moral das grandes companhias brasileiras -e tamb?m de seu mais estrat?gico interesse.

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